segunda-feira, 5 de maio de 2014

O LIVRO QUE ROUBOU A CENA

Terminei "A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS há umas duas semanas, mas quis maturar um pouco mais internamente ante de comentar. É, sem dúvida, uma leitura ótima. O texto do Markus Zusak, um australiano bonitão, foi publicado em 2005 (o primeiro deste escritor, O MENSAGEIRO, foi publicado em 2002) e tem uma pegada interessante ao colocar a guerra de Hitler, os alemães e os judeus no mesmo saco de gatos. Não tem essa de judeu bonzinho e alemão malzinho. Tá todo mundo tentando sobreviver. Talvez por isso seja a morte a "contadeira" da história da "roubadora de livros e sacudidora de palavras". Há muitos momentos emblemáticos, como o beijo adolescente nunca dado em vida no companheiro de aventuras juvenis, Rudy Steiner ou a imagem do Max vislumbrando o céu em meio a possibilidade de um ataque aéreo ou mesmo o pedaço de pão dado pelo pai de Liesel a um judeu esfaimado em uma parada nada dysnica. No geral, o texto é travado; há que se ter paciência com a leitura. Mas a história é boa e o ponto de vista buscado é, no mínimo, interessante. No entanto, o roteiro de Michael Petroni, também australiano e que protagonizou roteiros como "O peregrino da alvorada" e "A rainha dos condenados", não foi muito feliz aqui. Seu roteiro deixou a história com lacunas e quem não leu o livro antes vai achar estranha a maioria das atitudes do pai de Liesel e também não vai entender a participação das duas famílias principais na guerra. Isso só para começar a discussão! Do filme, não gostei. Não se trata de uma linguagem ser melhor que a outra, mas simplesmente de um texto ser mais completo que o outro. Em filmes dessa natureza, uma imagem nem sempre vale por mil palavras. Mas o livro é bom. Sem dúvida, #esseeurecomendo Hasta!

Veja abaixo o livro "A menina que roubava livros" em PDF

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